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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Luiz Ademir: A desinteriorização da cultura.

A desinteriorização da cultura.

A desinteriorização da cultura se instala mediante a necessidade de uma intensa experiência ampliada e vem com a necessidade de abrir horizontes, multiplicando ações e atividades que possam contribuir a outras comunidades - com as quais já se têm elos firmados naquela região.

Com essa ampliação de horizontes, os interiores munícipes do Brasil têm a chance de integrar-se e com os seus conhecimentos fazer com que um conheça a realidade cultural do outro, participando e somando fronteiras, de maneira realmente interiorizada.

Interiorizar a cultura somente é um grande perigo. É uma farsa. É sempre um sonho que não se realiza. Isso é coisa de governo! – o certo mesmo é desinteriorizá-la a fim de que se integre e promova outras oportunidades de participar-se do cotidiano artístico de outras plagas.

O Recôncavo da Bahia em particular é uma nação de esperança e um celeiro de cultura que precisam ser mostrados ao mundo. Todo o País, através da antologia RECON 100, edição especial da Universidade do Recôncavo-UNR e da Contemp, saberá o que está acontecendo nas letras e nas artes de uma grande parte do interior da Bahia. 

´A confluência das percepções individual e coletiva na consolidação da imagem universalizável, da representação social, e as possibilidades mediativas´ promovem novas releituras de arte e reconduzem às tomadas de consciência inovadoras e sem preconceito.

A Arte do interior é verdadeira e atual - tanto quanto a contemporânea que se diz das grandes metrópoles: o cotidiano é bala e ferro, seja ele daqui do Recôncavo e/ou de São Paulo-Brasil. O Brasil é o mundo, enquanto o Recôncavo é a Nação de Liberdade. De forma tão simples como a vida.

Há sempre novos espaços - para a guarida e para o amor -, construídos sob a égide da PAZ. O Recôncavo FORA um elo de agonia africano, HOJE é de sabedoria e imaterialidade cultural.

Só a observância do universo paralelo pode nos ensinar a compreender melhor e a vivenciar o mundo real que pode ser também de esperança. O Recôncavo da Bahia é alí. Gostou?
*Luiz Ademir Souza, 64, doutor em Antropologia Urbana-Paris, é autor do best-seller ´Maristela´, romance prefaciado por Jorge Amado, capa-ilustrações de Calasans Neto, Graça Ramos, Vivaldo Lima, Gerado Santana e Juarez Paraíso, 15ª. Edição, com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos. LUIZ ADEMIR – 45 Anos de Arte-Literatura.luiz.ademir@hotmail.com

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